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Banco de Músculos: Resistência, Vaidade e Fúria

🍹Dose Plena - Carta 002

Agora é sério: vou construir meu banco de músculos. Ah, vou! 💪🏼

À força do ódio.
Do amor, não é. Pode ter certeza. 💔
Não é o amor que nos arranca da cama antes do sol nascer. É o ódio por nos percebermos vivendo abaixo do que sabemos que somos capazes. (Guarda essa.)

Banco de Músculos: seu mais importante - e mais suado - investimento na vida.

Existe ódio suficiente envolvido nessa equação para eu me tornar uma versão feminina do Arnold Schwarzenegger em O Pump Não Acabou. Hahaha! Imaginou a cena? Pois é. Mas, não. Não sou capaz de tanto. Nem é esse o meu objetivo, por ora.

A ideia aqui é acabar com a procrastinação e levar a sério uma questão de fundamental importância no passar dos anos - porque já sou obrigada, à revelia da minha vontade, a encarar os sinais do tempo em meu corpo cansado.

Pronto, já comecei a dramatizar.

Corpo cansado por falta de preparo, sejamos sinceros!
(Tem uma voz em algum lugar do meu cérebro que soa exatamente assim: tom severo, dedo imaginário em riste, sarcasmo à décima potência. Uma frieza que corta até pensamento.)
Enfim, o que eu queria enfatizar era essa tal dessa força do ódio. E o quanto nós menosprezamos essa potência inata de nosso ser.
Vamos chamar de raiva, que fica mais suave - parece.
Pois a raiva é a única emoção que exige que você faça alguma coisa. Portanto, um baita combustível.

Mas há uma diferença brutal entre se deixar dominar por uma emoção e usá-la como combustível. A raiva, essa fúria acesa, quando bem dirigida (por você, o dono e proprietário da emoção), constrói impérios. Ela não destrói nada. Vai anotando.

A fúria, que nasce com a raiva, é um estopim de transformação. Ela tira você da letargia, arranca o seu corpo do sofá e joga sua calma contra a parede até você tomar uma atitude.

O que move um ser humano não é a esperança. É o limite.
É quando você não aguenta mais olhar para si mesmo do jeito que está. É quando você decide, de mandíbula travada, que nunca mais vai se ver daquele jeito.

Aí está o ponto que cheguei: a fúria contra tudo que me separa do objetivo de ser uma mulher forte, saudável, com autonomia mantida por muitos e muitos anos e, obviamente, ficar mais bonita pelada. Ótimo. Decidi. E confissões à parte, o assunto é sério.

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