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O Ponto em Que Você Para de Justificar
MENTALIDADE | ☕ Dose Plena - Carta #031

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💪🏼 Você se torna forte no exato ponto em que para de justificar.
Tem um momento em que a gente se percebe contando a mesma história pela terceira vez no dia.
“É que hoje foi corrido.”
“Eu até queria, mas aconteceu uma coisa.”
“Tentei, mas deu errado, sabe?”
Tem todo tipo de acontecimento para explicar o que você não conseguiu: fulano chegou, o pneu estava furado, faltou luz, a internet caiu…
E todas essas frases são verdadeiras.
Profundamente verdadeiras.
Sinceras.
Humanas.
E justamente por isso… perigosas.
Porque, como a justificativa é verdadeira, fica mais difícil enxergar o tamanho do estrago que ela faz.
Afinal, ninguém acorda dizendo:
“Hoje vou me trair em pequenas parcelas.”
Mas é exatamente isso que acontece — numa sequência silenciosa de histórias que a gente conta para manter o mundo exatamente onde está. Com explicação real.
A verdade incômoda (e libertadora) da semana é:
Nada muda enquanto você segue justificando.

🛑 O mecanismo invisível da justificativa
Toda justificativa nasce de algo real: cansaço, caos, medo, falta de energia, rotina insana, gente puxando você pra todos os lados.
O problema não é a verdade da justificativa.
O problema é o efeito.
Justificar anestesia.
Justificar adia.
Justificar valida o que você não quer mais viver.
Porque justificar conforta.
E o pior:
Depois de um tempo, você nem percebe que está se explicando — mas percebe que está sempre um passo atrás da própria vida.
